Escrevi este poema em Junho de 2010 após a morte de Saramago. Foi a minha muito pequenina homenagem a um autor que me ajudou a crescer e a tornar-me melhor. Hoje decidi publicá-lo neste espaço e partilhar o valor destas palavras
A homenagem possível
O poema possível é aquele
Que deixa crescer a palavra
Com sangue riso e lágrima
O poema possível é aquele
Que ritma ao som da voz comum
Aquele que não é só mais um
Como posso homenagear a voz
Que deu tanto corpo aos invisíveis
Que criou as personagens possíveis
Eu tu aquele aquela somos nós
Que cimentámos todos os monumentos
Que erguemos todas as barreiras
Com a tua pena fomos por momentos
Reis e rainhas de todas as fileiras
Paula Sá Carvalho, 2012
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