sábado, 16 de janeiro de 2016

Inverno

É branca a minha mágoa
De invernos arrefecida
Sempre à espera de primaveras de vida
De chilreios e de Sol


É branca a minha mágoa
Da mesma cor das colheitas adiadas
À espera que o calor e a luz
Fertilizem o frio e as madrugadas

Paula Sá Carvalho, Janeiro de 2016