Inverno
É branca a minha mágoa
De invernos arrefecida
Sempre à espera de primaveras de vida
De chilreios e de Sol
É branca a minha mágoa
Da mesma cor das colheitas adiadas
À espera que o calor e a luz
Fertilizem o frio e as madrugadas
Paula Sá Carvalho, Janeiro de 2016
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