Liberdade
Vieram ventos e tempestades
Vieram longas noites e dias
Depois da união das metades
Poderá enfim ser como querias
E quando crescerá esta humanidade
De forma a olhar o outro de frente
Quando compreenderá a verdade
Que há no igual e no divergente
Assim pudéssemos todos caminhar
Lado a lado ou de mãos dadas
Em vez de num ancestral ignorar
A solidariedade e o respeito não são fadas
Para onde caminhamos tão ceguinhos
Que nem vemos tão belas flores nos caminhos
Paula Sá Carvalho, 24 de Abril de 2014
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