quarta-feira, 28 de maio de 2014

Um dia destes, depois de ter ouvido cantar fado, "chorei" este poema

Fado

Solta esse cante
Solta o chorar da guitarra
Abraça o imprevisto
Que existe sempre
Entre ti e a mágoa
E no entretanto
Passeia-se a saudade
Parece menina
Mas é eterna
Pois não tem idade
E ignora completamente
O que é chorar
De gente

Paula Sá Carvalho, Maio/2014

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