Maio, doce Maio
Solta-te nos dias
Que sorriem
De fé para alguns
De arte
Para outros
Porventura invulgar
No pontapé forte
Da sorte
Maio, doce Maio
Acorda a minha cidade
Pelos becos
Ruas, ruelas
Travessas ou avenidas
Nas chegadas
E partidas
Suavidades
De deidades
Maio, doce Maio
Traz-me a alegria
Pura dos riachos
Do riso
Dos pintassilgos
E dos bosques
Sibilado
Nas cigarras
Sintonizadas
E quando partires
Deixa na brisa
Um pouco
Desse doce
Que te trouxe
Paula Sá Carvalho, Maio 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário