quinta-feira, 25 de abril de 2013

N° 25

Quieta está a cidade e eu desperta
Não sei por que motivo estou ainda
Com a porta de minha casa aberta
Na rua cruzada à Esperança infinda

Foram anos a ouvir sinos a tocar
A escutar melodias outros tantos
Só a força da palavra veio alegrar
As entrelinhas destes prantos

Durante os Invernos sempre tão imensos
Aguardei impacientemente a Primavera
Vir perfumar os amanhãs de incensos
E colorir as pétalas de uma nova era

Que urgência impediu esta despedida
Que até a porta 25 ficou esquecida?



Paula Sá Carvalho, 25 de Abril de 2013

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