Esta semana comemora-se o dia que há quase 4 décadas nos iluminou o caminho. Foi um esplendor de luz! Infelizmente as pilhas foram ficando cada vez mais fraquinhas e ainda ninguém as substituiu por recargas em autogestão...
Este poema que hoje aqui publico é dedicado aos que quase sempre duvidam, muitas vezes querem acreditar, mas sabem, ah como sabem!, que os pulhas que governam a nossa existência só fazem sombra onde não devem.
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Querias sorrir num mundo ideal
Com gente a sério a acompanhar
Rende-te à evidência que não há
Com uma mão tiram o que a outra dá
E é assim que esta fauna se sacia
Sempre à cata de uma nova sangria
Sempre à cata de uma nova sangria
Mesmo inventando remédios e curas
Não há mezinha para estes usuras
Paula Sá Carvalho, 2013
Paula Sá Carvalho, 2013
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