Deixa-me sonhar
com o sabor dos morangos
Silvestres
Plantados por
mão do acaso
Naquela pequena
encosta
Tão disponível
como nós
Lembra-te de
outras terras
Com outras luzes
E outras chuvas
Talvez lágrimas
de deuses entristecidos
Nessas terras
não há aqueles morangos
Silvestres
Mas há gente de
sangue suor e lágrimas
Pertencemos
todos à mesma casa
Mesmo que sejam outros os jardins
Paula Sá Carvalho, 5 de Julho de 2013
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