SAUDADE
Ai as saudades que
às vezes sinto de ti
Como uma pequena
dor magoada
Este suave aperto
que vive em mim
E me embala pelos
dias de enfiada
Por vezes adormece
e tenuemente
Habita-me sem se
mostrar
Mas sorri-me
permanentemente
Mesmo quando me
faz chorar
E estas lágrimas
que não consigo arrancar
Deste meu triste coração
Secam-se na esperança
de encontrar
Um pouco mais do
calor desse Verão
Que eu pensava
eterno e não sabia
Que acabaria para
sempre um dia
Paula Sá Carvalho, Setembro de 2014
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