Silêncios
Há tristezas que não se falam
E dores zangadas
A crescer
A crescer
Feridas saradas
Ainda a doer
Há tristezas que não se falam
Criam silêncios
Como buracos
Luzem em sóis
Opacos
Há silêncios que não se falam
Tristemente enquadrados
Nos quotidianos
De vidas esguias
Sem ramos
Paula Sá Carvalho, Maio 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário